Intolerância à histamina: causas e sintomas
A histamina provoca uma resposta inflamatória imediata no corpo. É uma espécie de bandeira vermelha do nosso sistema imunológico, advertindo o nosso corpo que está sob ataque.
A histamina provoca a dilatação ou expansão dos nossos vasos sanguíneos, para que os glóbulos brancos consigam encontrar rapidamente a infeção ou o problema, permitindo um ataque rápido como forma de proteger o organismo. Trata-se de um processo que faz parte da resposta imune natural do corpo, mas se a histamina não é decomposta corretamente, pode dar origem à histaminose ou intolerância à histamina.
Uma vez que viaja pela corrente sanguínea, a histamina pode afetar o intestino, os pulmões, a pele, o cérebro e todo o sistema cardiovascular, contribuindo desta forma para vários problemas que frequentemente dificultam o seu diagnóstico.
O que está na origem dos níveis elevados de histamina?
- Alergias (reações de IgE)
- Supercrescimento bacteriano
- Intestino permeável
- Hemorragia gastrointestinal
- Álcool fermentado, por exemplo o vinho, champanhe e cerveja
- Deficiência de Diamina Oxídasa (DAO)
- Alimentos ricos em histamina
Para além da histamina produzida no nosso organismo, também existem variados alimentos que contêm histamina de forma natural, provocam a libertação de histamina, ou seja, bloqueiam a enzima que descompõe a histamina, isto é, a enzima DAO.
Sintomas de excesso de histamina
Independentemente da fonte de histamina, quando o nível total do corpo exceder a capacidade das enzimas para decompor, verificam-se sintomas de excesso de histamina. A intolerância à histamina manifesta-se através de vários sinais e sintomas tais como:
- Prurido (comichão especialmente na pele, olhos, ouvidos e nariz).
- Urticária (bolhas) (por vezes diagnosticadas como “urticária idiopática”).
- Inchaço dos tecidos (angioedema) especialmente dos tecidos faciais e orais e, por vezes, a garganta.
- Hipotensão (queda da pressão arterial).
- Taquicardia (aumento da frequência dos batimentos cardíacos).
- Sintomas parecidos aos sentidos durante um ataque de ansiedade ou pânico.
- Dor no peito.
- Congestão nasal e secreção nasal.
- Conjuntivite (irritação, lacrimejo, olhos vermelhos).
- Alguns tipos de dores de cabeça diferentes dos da enxaqueca.
- Fadiga, confusão, irritabilidade.
- Em alguns casos, verifica-se mesmo a perda de consciência durante alguns segundos.
- Ardor de estômago, “indigestão”, refluxo.
Se por um lado nem todos estes sintomas se verificam no mesmo indivíduo, e apesar da gravidade dos sintomas variar, o padrão dos sintomas parece ser consistente em todas as pessoas.
Para diagnosticar o excesso de histamina no organismo, é possível realizar o teste básico expandido e para diagnosticar a falta da enzima DAO; teste de alergias.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
A importância de monitorizar os níveis de estrogénio para manter o peso adequado
A mulher produz níveis idênticos de estrogénio e progesterona. No entanto, existe a possibilidade de existir demasiado estrógeno relativamente à progesterona. Existem vários fatores que parecem explicar este desequilíbrio, mas o fator que parece ter mais relevo é o relativo à obesidade.
A obesidade ou o excesso de gordura corporal promove a predominância do estrogénio. As células gordas produzem estrogénio. De uma forma natural, as mulheres têm uma percentagem mais elevada de gordura corporal, a qual proporciona uma fonte de energia para o eventual desenvolvimento de um bebé, e por sua vez, trata-se de uma fonte de reserva de estrógeno que pode ser necessária para fins reprodutivos. No entanto, o excesso de gordura e o estrógeno adicional produzido podem transformar-se num problema.
Ao longo dos últimos anos, a ideia que o consumo excessivo de hidratos de carbono contribui significativamente para os problemas de obesidade tem vindo a ganhar relevo. Mais concretamente, estudos realizados provaram a existência de um vínculo significativo entre os elevados níveis de estrógeno, a puberdade precoce com o cancro da mama e a quantidade de bebidas com um elevado conteúdo de hidrato de carbono (refrigerantes) consumidos pelas jovens.
Os xenoestrogénios (compostos semelhantes aos estrogénios) são solúveis em gordura e são descompostos facilmente. Tendem a acumular-se com o tempo e são armazenados pelo corpo nas células gordas. Isto submete o corpo a um assalto tóxico interminável e a um processo inflamatório que altera as funções intercelulares das células gordas.
Ficou provado que o excesso de gordura corporal altera os níveis de várias hormonas, como a insulina, a leptina e o estrógeno de tal forma que aumenta a obesidade. O estrogénio abranda o metabolismo e aumenta a produção de insulina, o que faz com que o corpo armazene mais calorias em forma de gordura em vez de as utilizar para produzir energia. Resumindo, quanto maior for o volume de gordura, mais elevados serão os níveis de estrogénio e quando mais elevados forem os níveis de estrogénio, mais vulneráveis ficamos à obesidade.
Para comprovar se tem um excesso de estrogénios no corpo, pode realizar o teste de hormonas sexuais ou se pretende obter um diagnóstico mais completo, utilize o teste do sistema endócrino.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
As algas são o seu melhor aliado contra as deficiências nutricionais
Algas transformam o dióxido de carbono e a água em oxigénio e glicose através da clorofila, com a ajuda da luz solar. Falamos do processo conhecido como a fotossíntese.
As algas absorvem o CO2 da atmosfera e libertam oxigénio e gases sulfurosos que causam a condensação das nuvens. Como resultado, permitem regular o clima, reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e purificam o ar.
Devido ao seu alto valor nutritivo são ideais tanto para prevenir como para combater doenças. Mas o que é que as algas contêm?
As algas são um alimento rico em proteínas, o que representa, em média, 25% do seu peso seco. Esta proteína é de alta qualidade, uma vez que contém muitos aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que o nosso corpo não pode sintetizar sem ou ser assimilado através dos alimentos. Estes aminoácidos são digeridos facilmente devido à composição particular de algas ricas em minerais e algumas enzimas. Por esta razão, têm um índice de digestibilidade de até 95%, digerindo-se quatro ou cinco vezes mais rápido que a proteína animal. Não contêm colesterol, gorduras saturadas, resíduos de antibióticos, pesticidas ou hormonas sintéticas como acontece com a proteína da carne.
Estes vegetais são relativamente baixos em carboidratos e açúcares, o que as torna um complemento ideal para estados de crescimento, períodos de convalescença, gravidez e durante uma dieta de emagrecimento.
Entre os poucos hidratos de carbono que contém, encontra-se o manitol, um estimulante hepático e ligeiramente laxante que não aumenta a glucose no sangue, pelo que é totalmente adequado para diabéticos.
As algas são um alimento claramente pouco calórico. Os açúcares que contêm são principalmente parte mucilaginosos, isto é, têm a propriedade de se dissolver na água mas não são assimilados pelo organismo. Esta propriedade impede a subida do nível de açúcar no sangue e, por sua vez, é útil para aqueles que sofrem de prisão de ventre.
Além disso, a toxicidade dos metais pesados que somos expostos diariamente é reduzida pela presença dos polissacáridos.
Em relação ao seu teor de gordura, as algas têm menos de 5% do seu peso seco. Razão pela qual têm um baixo valor calórico. Os lípidos que contêm são principalmente ácidos gordos polinsaturados.
As algas são também ricas em:
– VITAMINAS; vitamina C, E, do grupo B (principalmente vitamina B12) e provitamina A.
– MINERAIS; cálcio, ferro, sódio, potássio, fósforo e magnésio.
– OLIGOELEMENTOS; iodo, zinco, silício, cobalto, crómio e manganésio.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
A Bromelina possui benefícios cardiovasculares
A bromelina é uma enzima digestiva extraída da planta do ananás. Denomina-se “protease”, o que significa que decompõe as proteínas, reduzindo-as aos seus componentes básicos.
Há cerca de 500 anos, Cristóvão Colombo e a sua equipa “descobriram” o ananás na ilha caribenha de Guadalupe. Até nessa altura se surpreenderam com as suas utilizações medicinais. Os nativos usavam o sumo para ajudar na digestão da carne e curar dores de estômago. As mulheres usavam-no para embelezar a sua pele e os guerreiros para melhorar a cura das suas feridas. Investigações recentes sugerem que o ananás (mas especificamente a bromelina, que se extrai do talo) pode ser uma das melhores ferramentas que podemos usar para ajudar a prevenir e até tratar doenças cardíacas.
A investigação demonstrou que os coágulos formados nas artérias são compostos principalmente por proteína (fibrina). Estes coágulos também contêm partículas de várias gorduras e colesterol, mas a malha de fibrina parece ser a culpada por manter o coágulo. A bromelina ajuda a decompor os coágulos de fibrina.
Para além disso, tudo parece indicar que a bromelina pode ser capaz de “limpar” as artérias das placas ateroscleróticas antes que estas nos cheguem a causar problemas.
Por outro lado, demonstrou ser muito eficaz no tratamento dos processos inflamatórios mas sem os efeitos secundários da aspirina ou dos anti-inflamatórios não-esteróides.
De fato, inclusive para o tratamento da artrite reumatóide, tem sido eficaz utilizar 2.250 mg de bromelina duas vezes por dia entre as refeições. Num estudo, mais de 70% das pessoas que participaram no programa tiveram resultados positivos, obtendo menor inchaço das articulações, menos dor e mais mobilidade.
Quando se toma para aliviar problemas digestivos comuns, deve ser tomada após as refeições. Enquanto que, se pretende utilizar esta enzima digestiva para a inflamação e como um substituto da aspirina, é melhor tomá-la entre as refeições.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
Sabe qual a diferença entre enzimas digestivas e probióticos?
O nosso corpo precisa de um fornecimento suficiente de enzimas digestivas para decompor os alimentos de forma eficiente.
Algumas destas enzimas digestivas são produzidas no pâncreas, outras são produzidas no estômago e outras são segregadas pelas glândulas salivares e glândulas do intestino delgado. Os alimentos crus contêm enzimas naturais que facilitam a sua própria digestão mas os restantes alimentos requerem enzimas digestivas que o nosso corpo tem de produzir por si próprio para absorver adequadamente os nutrientes.
Infelizmente, à medida que envelhecemos, o intestino torna-se menos eficiente e começamos a produzir menos enzimas digestivas. Como resultado, o nosso trato digestivo torna-se gradualmente mais alcalino, sendo mais difícil quebrar completamente as cadeias das proteínas, gorduras e hidratos de carbono dos alimentos que comemos. Este processo pode provocar uma série de complicações de saúde digestiva desde o excesso de gases e edemas, às alergias ou intolerâncias alimentares.
Uma vez que ambos são essenciais para uma digestão saudável, e porque ambos têm um papel ativo na decomposição dos alimentos, existem vários mal-entendidos sobre as funções independentes dos probióticos e enzimas digestivas.
As enzimas digestivas funcionam como dissolventes que dissolvem os alimentos nos componentes que lhes permitem ser absorvidos e utilizados pelo corpo. Trabalham em todo o trato gastrointestinal inferior, mas são especialmente abundantes no estômago e secções superiores.
As bactérias probióticas que se encontram predominantemente no trato gastrointestinal inferior são organismos vivos que vivem connosco simbioticamente. Os seus benefícios têm origem principalmente nos subprodutos que produzem. Estas substâncias (por exemplo, ácido láctico) equilibram favoravelmente o ambiente digestivo, inibem o crescimento de bactérias nocivas e promovem a saúde de uma forma geral. Herdamos as bactérias intestinais probióticas das nossas mães, no entanto, estes microrganismos podem perder-se permanentemente como resultado da utilização de antibióticos, de uma dieta deficiente, do stresse ou devido a um excesso de tóxicos no organismo.
Apesar da diferença entre ambos os conceitos, temos dentro de nós a trabalhar cerca de 5000 classes diferentes de enzimas. De entre estas 5000 classes, cerca de 3000 são produzidas por bactérias intestinais, isto quer dizer que, no teste kinesiológico, é conveniente comprovar tanto o estado da capacidade enzimática como o da flora intestinal.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
Tratamento natural das cataratas sem cirurgia
Embora a cirurgia seja a forma mais comum de tratamento para a remoção das cataratas, estudos levados a cabo na Rússia podem vir a substituir a necessidade de procedimentos invasivos.
O Dr. Mark Babizhayev e os seus colaboradores do Helmholtz Eye Institute de Moscovo levaram a cabo estudos sobre os efeitos do composto natural N-acetilcarnosina (N-AC não deve ser confundido com N-acetilcisteína) desde cerca de 1991.
O Dr. Babizhayev conseguiu demonstrar que aplicando uma solução líquida de 1% de N-acetilcarnosina diretamente no olho pode prevenir a formação das cataratas. Além disso, obteve excelentes resultados na redução e eliminação das cataratas relacionadas com a idade. Estes resultados foram conseguidos sem cirurgia ou medicamentos.
À medida que as células do olho envelhecem são sujeitas à oxidação e a um processo designado glicação que combina os açúcares com proteínas. Ficou demonstrado que através de umas gotas oftálmicas de N-acetilcarnosina é possível prevenir e inverter a reticulação das proteínas da lente que causa a opacificação e altera a visão.
Foram observados efeitos mensuráveis usando as gotas, após apenas um mês de tratamento, sem qualquer efeito secundário.
Ocasionalmente, alguns pacientes notaram um “ofuscamento” temporário da visão durante uma ou duas horas após a utilização. No entanto, este efeito parece ocorrer devido ao processo de desintegração das cataratas. A investigação sugere que a inversão das cataratas tem início na periferia e vai reduzindo para o interior.
Durante o processo, que parece demorar cerca de seis meses, a visão torna-se mais clara gradualmente.
Ao longo deste período de seis meses de tratamento, mais de 41% dos olhos tratados com as gotas de N-acetilcarnosina evidenciaram melhoria na transmissão de luz através da lente, 88,9% mostraram uma melhoria significativa na sensibilidade ao encandeamento e 90% melhoraram significativamente a acuidade visual.
Não foi registado nenhum caso de agravamento do estado. Os testes foram alargados por períodos de até dois anos, durante os quais foram observados apenas efeitos positivos.
De acordo com os resultados da investigação, recomendava-se a aplicação de uma ou duas gotas em cada olho de N-AC, duas vezes por dia.
O efeito máximo sobre a acuidade visual verifica-se geralmente após entre três e cinco meses de tratamento.
A eficácia do tratamento depende de há quanto tempo as pessoas têm cataratas. Quem teve cataratas durante menos de 7 anos, verificam resultados mais rápidos e melhores.
As pessoas que tiveram cataratas durante um período de 7 a 15 anos verificaram bons resultados. Enquanto que os que tiveram cataratas durante mais de 15 anos evidenciaram uma melhoria, embora em menor escala que os dos grupos anteriores.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
O que é a glicina e quais as utilizações terapêuticos que já demonstrou ter
A glicina é um dos aminoácidos mais comuns e mais simples na sua estrutura. No entanto, trata-se de um componente necessário em muitas funções do corpo, de tal forma que a sua deficiência pode provocar diversas complicações.
A glicina é classificada como um aminoácido não essencial (o que significa que está presente de forma abundante nos nossos produtos alimentares normais, e o nosso corpo pode sintetizá-la quando necessário), consequentemente, foi dada pouca atenção ao seu pleno potencial na utilização terapêutica.
A maior parte dos estudos básicos sobre a glicina foi realizada no início de 1900, altura em que muitos médicos estavam a tomar conhecimento pela primeira vez das diversas complicações de saúde que podiam ser melhoradas ou eliminadas como consequência do aumento dos níveis de glicina. Infelizmente, o facto de o corpo ter a capacidade de sintetizar a glicina, não significa necessariamente que sejam sempre mantidos os níveis adequados de glicina nos tecidos.
Devido ao constante ataque de produtos químicos na água, comida e meio-ambiente, bem como stresse, a nossa capacidade de sintetizar a glicina em quantidades adequadas pode ser insuficiente, especialmente em caso de falta de matéria-prima para a sintetizar.
O corpo precisa de uma fonte de proteína de alta qualidade para sintetizar glicina adicional. A insuficiência de proteína na dieta é comum nos mais idosos – não só pelo tipo de dieta que pode implicar, mas também pela diminuição da capacidade de produção de enzimas digestivas e ácido clorídrico necessários para a digestão adequada de proteínas.
A gravidez também pode ser um fator. Durante a gravidez, o feto requer duas a dez vezes a quantidade normal de glicina. As deficiências de glicina podem afetar tanto a mãe como o desenvolvimento da criança.
Também foi possível demonstrar que a glicina acalma o sistema nervoso central e tem sido utilizada para ajudar a controlar a epilepsia e reduzir os sintomas da esquizofrenia.
Quando sofremos uma lesão, aumentar os níveis de glicina pode acelerar a cura. A glicina é necessária para a síntese dos blocos de desenvolvimento de nucleotídeos do corpo – ADN e ARN.
A glicina também tem um papel importante na síntese da composto desintoxicante glutationa, um tripeptídeo composto por três aminoácidos (glicina, ácido glutâmico e cisteína).
Também é necessária para a síntese de hemoglobina que transporta oxigénio, sais de biliares digestivos e glicose.
Além disso, é responsável direta pela desintoxicação de certos compostos como o ácido benzoico. Este ácido é bastante utilizado na indústria alimentícia como conservante e antimicrobiano. O ácido benzoico pode ser encontrado em elementos tão comuns como pasta dentífrica, elixires, cosméticos, desodorantes e inúmeros alimentos.
Para saber quais os seus níveis de glicina ou a utilização terapêutica da mesma, pode utilizar o kit de teste de aminoácidos.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
Quais os benefícios de adicionar a abóbora à sua dieta?
A abóbora é uma fonte rica em carotenóides, antioxidantes poderosos que conferem à abóbora a sua condição de superalimento.
Os carotenóides têm a capacidade de evitar o risco de vários tipos de cancro e doenças do coração, bem como as cataratas e a degeneração macular do olho.
Estes antioxidantes neutralizam os radicais livres, controlando as células cancerígenas e mantendo a pele sem rugas.
Mas existem outros motivos importantes para adicionar a abóbora ao seu carrinho de compras, por exemplo:
- O seu elevado conteúdo de fibra contribui para a perda de peso e para o bom funcionamento do trânsito intestinal.
- As sementes da abóbora são ricas em fitoesteróis, que contribuem para a redução do colesterol LDL, o “mau” colesterol.
- Contém betacarotenos, antioxidante, também com um papel relevante na prevenção do cancro.
- As sementes da abóbora são ricas em aminoácido triptófano, muito importante na produção de serotonina e GABA, para regular o nosso estado emocional.
As sementes de abóbora são especialmente saudáveis para os homens. Estudos levados a cabo demonstram que o óleo da semente da abóbora bloqueia o crescimento da próstata. Um quarto de chávena de sementes contém também cerca de 2,75 mg de zinco (cerca de 17 por cento da ingestão diária recomendada para adultos), que contribui para a saúde sexual masculina. Um estudo realizado na Universidade Estatal de Wayne demonstrou que os homens que reduziram a sua ingestão de zinco na dieta, tinham níveis significativamente mais baixos de testosterona ao fim de 20 semanas.
Uma chávena de abóbora cozida funciona como um abastecimento de combustível para o nosso organismo, com 564 miligramas de potássio. O potássio extra ajuda a restaurar o equilíbrio de eletrólitos do corpo após um treino exigente, mantendo os músculos em ótimo estado.
Com 7,384 mg por 100 g, é uma das hortaliças da família Cucurbitácea com níveis mais elevados de vitamina A, proporcionando aproximadamente 246% de RDA. A vitamina A é um antioxidante natural poderoso, necessário ao nosso corpo para manter a integridade da pele e da mucosa. Também é uma vitamina essencial para a visão.
Para além disso, é uma fonte sólida de vitamina C. Uma chávena de abóbora cozida contém mais de 11 miligramas, ou cerca de 20 por cento das 60 miligramas/dia que a IOM recomenda às mulheres. Para os homens, o valor é de cerca de 75 miligramas.
A abóbora é uma ótima fonte de vitaminas do complexo B, como os folatos, niacina, vitamina B-6 (piridoxina), tiamina e o ácido pantoténico
Em suma, tanto a abóbora como as suas sementes são fontes concentradas de proteínas (aminoácidos), minerais e vitaminas benéficas para a saúde. Ainda não consta do seu menu? Está à espera de quê?
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
As bactérias intestinais influenciam as nossas preferências alimentares
Ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser feitas descobertas sobre a importância de estabelecer e manter a flora intestinal adequada. Tem-se descoberto de que forma um desequilíbrio pode ser uma causa subjacente de tudo, desde o cancro a doenças do coração, até ao estado de humor e ansiedade.
Os nossos corpos estão cobertos por estes microrganismos. O número de bactérias que vivem no interior do corpo humano ultrapassa as células humanas numa proporção de 10 para 1. E agora parece que estas bactérias podem realmente manipular as nossas decisões sobre o que comemos e bebemos.
O nosso intestino alberga uma comunidade muito diversificada de microrganismos. Todos eles têm um objetivo principal: a sobrevivência (deles próprios, não necessariamente a nossa). Os diferentes tipos de microrganismos preferem diferentes nutrientes. Alguns preferem o açúcar, enquanto que outros preferem a gordura e outros os vegetais.
Os investigadores demonstraram que as bactérias do intestino manipulam o nosso comportamento e o nosso humor, alterando quimicamente os impulsos nervos que o cérebro usa para monitorizar a atividade no intestino.
Através da libertação de determinadas substâncias químicas, podem alterar os recetores de sabor, induzir a ansiedade, fazendo com que optemos por um determinado alimento em detrimento de outro.
Os investigadores estão a estudar a forma como estas bactérias podem libertar toxinas que nos fazem sentir mal quando comemos um determinado alimento que não é da sua preferência, e a seguir “recompensando-nos” através da produção de substâncias químicos que nos fazem sentir bem quando tomamos as decisões “certas”.
Se as bactérias são benéficas, não há qualquer problema. No entanto, se são as bactérias más que assumem o controlo do intestino, a batalha entre os tipos de bactérias por alimento pode gerar algumas alterações indesejáveis no nosso corpo.
Os interesses das bactérias em termos de alimentação nem sempre estão alinhados com o nosso plano de dieta, algo que sentimos frequentemente na forma de sentir e agir. Podemos sentir transtornos do estado de humor e ansiedade ou perder a nossa capacidade para controlar as flutuações de açúcar no sangue.
Ao influenciar os nossos desejos e estados de humor, com o objetivo de satisfazer as suas próprias necessidades, as bactérias intestinais são uma causa subjacente de obesidade e doenças do coração, duas das doenças mais comuns que afetam a nossa sociedade.
As bactérias habitam no seu próprio microambiente no interior do nosso aparelho digestivo e comunicam diretamente com os nossos sistemas nervoso, imunológico e endócrino. Eventualmente, rapidamente descobrem quais os sinais químicos que lhes proporcionam a maior quantidade de alimentos que precisam para sobreviver e prosperar.
Com a ajuda do Kit de teste básico podemos verificar se precisamos ou podemos dispensar algum tipo de bactérias intestinais.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
Relação entre o sistema nervoso entérico e o trato gastrointestinal
O sistema nervoso entérico (SNE) é o responsável pelo controlo e regulação do trato gastrointestinal. A existência do SNE é a razão pela qual o intestino é conhecido como o “segundo cérebro”. Sabemos atualmente que o SNE tem a capacidade de trabalhar de forma independente ou em conjunto com o cérebro.
O SNE deteta ameaças ambientais da mesma forma que os nossos olhos, nariz, pele, etc. Grande parte das informações com origem no ambiente externo vem do nosso intestino, e embora a informação afete o nosso bem-estar, nem sempre temos conhecimento disso.
O nervo vago é um dos principais agentes da ligação do SNE com o cérebro e o intestino. É o maior nervo craniano e tem uma distribuição mais ampla que qualquer outro no corpo. Este nervo liga o trato gastrointestinal ao cérebro, e 90% dos sinais que passam ao longo do nervo passam do intestino ao cérebro e não do cérebro para baixo, como se pensava anteriormente.
O nosso segundo cérebro também produz numerosas hormonas e cerca de 40 diferentes neurotransmissores que se encontram também no cérebro.
Na verdade, 95% da serotonina do corpo encontrada num determinado momento no sistema nervoso entérico.
Estudos mostram que os sinais nervosos enviados a partir do intestino para o cérebro, que passam ao longo do nervo vago, afetam o nosso estado de espírito. Este facto sugere que a estimulação do nervo vago pode ser um tratamento eficaz para a depressão.
Também foi demonstrado que o consumo de alimentos com gordura envia uma mensagem forte a partir do intestino para o cérebro que rejeita a emoção da tristeza. Facto que desencadeia, muitas vezes, o stresse percebido.
O stresse faz com que o intestino aumente a produção de uma hormona designada grelina. A grelina envia mensagens para o cérebro através do nervo vago, dando a ordem para libertar mais dopamina, uma substância que reduz a depressão e ansiedade. No entanto, a grelina também faz com que tenhamos mais apetite. O stresse inicia uma cadeia de eventos que leva a um aumento da fome e um desejo de alimentos gordurosos. Tudo isso ajuda a explicar por que razão é que os alimentos de alto teor de gordura nos fazem sentir bem quando nos sentimos deprimidos ou stressados. Como, por exemplo, complementar a nossa tristeza com uma grande porção de gelado.
Para ter certeza que existe uma ligação eficaz entre o cérebro e o SNE, importa saber o estado do nosso nervo vago. Para tal, dispõe de um teste dos nervos principais.
Analía Iglesias
analia@sibuscas.com
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