Relação entre trombose e contracetivos
A utilização regular de contracetivos hormonais está relacionada diretamente com a ocorrência de trombose venosa ou embolia pulmonar nas mulheres. Embora a percentagem de pessoas afetadas ser muito baixa, importa lembrar este facto, porque o risco pode ser inclusivamente fatal. Em especial, no caso de pessoas com historial de tromboembolismo venoso (TEV) na sua família.
Tipos de contracetivos hormonais
O risco de trombose venosa ou embolia pulmonar (EP) depende também do tipo de contracetivo tomado. No nosso país, uma mulher em cada 100.000 pode perder a sua vida devido a EP. O drama desta situação é o facto de muitas vezes serem as mulheres jovens e saudáveis que têm uma determinada predisposição congénita para vir a sofrer um TEV ou EP sem o saberem.
Os contracetivos orais são todos a mesma coisa? A resposta a esta pergunta é absolutamente negativa. Os contracetivos não são todos iguais. Na verdade, as pílulas combinadas compostas por progestógenos são muito mais perigosas do que os contracetivos hormonais que contenham, por exemplo, o levonorgestrel.
Relativamente ao formato de contraceção não há grande diferença entre eles. Tanto os comprimidos, como os adesivos ou os anéis vaginais têm um risco semelhante quanto à possibilidade do aparecimento de uma trombose venosa ou de uma embolia pulmonar na mulher.
Portanto, antes de tomar qualquer contracetivo hormonal, é importante realizar exames médicos que descartem a pessoa como perfil de risco. E, obviamente, nunca tomar este tipo de medicação sem consultar o ginecologista.
Qual é o perfil das mulheres com risco de TEV ou PE?
Identificar as mulheres que podem desenvolver este tipo de doença devido ao consumo de contracetivos é essencial para evitar riscos desnecessários. Os distúrbios congénitos mais comuns relacionados com estes distúrbios circulatórios são:
- Alterações genéticas, tais como, a mutação do gene da protrombina 20210 ou a presença do Fator V.
- Défices de proteína C ou S e antitrombina.
- A síndrome antifosfolipídica, também conhecida com a Síndrome de Hughes que consiste num quadro de hipercoagulabilidade causada por anticorpos.
Resumidamente, se uma mulher com estas características quiser tomar contracetivos orais, é essencial que considere antes outras opções que não prejudiquem a sua saúde ou muito menos a sua própria vida.
Finalmente, para reduzir os casos de TEV ou EP como consequência do consumo de contracetivos hormonais, os médicos devem informar as suas pacientes sobre como identificar os respetivos sintomas (inchaço ou vermelhidão das extremidades inferiores ou superiores, dor no peito, tosse com perda de sangue, etc.). Apesar de a trombose venosa ser a terceira causa de morte cardiovascular por enfarto agudo de miocárdio ou o AVC, é importante informar os pacientes sobre a sua prevenção e tratamento.
Para avaliar eventuais problemas a nível circulatório, podemos usar o teste de doenças do sistema circulatório.
Recent Posts
Recent Comments
Archives
- December 2023
- November 2023
- September 2023
- July 2023
- June 2023
- May 2023
- April 2023
- March 2023
- February 2023
- December 2022
- November 2022
- October 2022
- September 2022
- July 2022
- May 2022
- April 2022
- February 2022
- January 2022
- December 2021
- November 2021
- October 2021
- September 2021
- July 2021
- June 2021
- May 2021
- April 2021
- March 2021
- February 2021
- January 2021
- December 2020
- October 2020
- September 2020
- August 2020
- July 2020
- June 2020
- May 2020
- April 2020
- March 2020
- February 2020
- January 2020
- December 2019
- November 2019
- October 2019
- September 2019
- August 2019
- June 2019
- May 2019
- April 2019
- March 2019
- February 2019
- January 2019
- December 2018
- November 2018
- October 2018
- September 2018
- August 2018
- July 2018
- June 2018
- May 2018
- April 2018
- March 2018
- February 2018
- January 2018
- December 2017
- November 2017
- October 2017
- September 2017
- August 2017
- July 2017
- June 2017
- May 2017