Suplementos nutricionais para o hipotiroidismo

O hipotiroidismo ou tiroide hipoativa é um distúrbio em que a função tiroideia não produz hormonas suficientes para realizar a atividade metabólica das células. Consequentemente, pode originar quer problemas físicos quer emocionais. Para ajudar a manter a glândula tiroide saudável, é importante conhecer uma série de suplementos nutricionais.

O que é o hipotiroidismo e como é que afeta a sua saúde?

Quando a taxa de conversão de oxigénio e calorias em energia não é correta, verifica-se um desequilíbrio na taxa metabólica da pessoa (hipotiroidismo). Quando a tiroide não produz hormonas T3 e T4 suficientes, o metabolismo abranda causando efeitos nocivos para o organismo, tais como:

  • Fadiga.
  • Prisão de ventre.
  • Aumento de peso sem motivo aparente.
  • Debilidade.
  • Cãibras musculares.
  • Problemas gastrointestinais.
  • Colesterol elevado.
  • Sensibilidade ao frio.
  • Queda do cabelo.
  • Pele seca.
  • Depressão.

Se o hipotiroidismo não for tratado a tempo, as complicações podem ser ainda mais graves, incluindo doenças cardiovasculares, bócio e demência.

Suplementos nutricionais para o hipotiroidismo

Para além do tratamento médico adequado, existem alguns nutrientes que favorecem a saúde da tiroide. Neste sentido, a suplementação pode ajudar a glândula tiroide a fazer o seu trabalho. Quais os nutrientes que melhoram o hipotiroidismo?

  1. Iodo: este nutriente é essencial para a síntese da hormona tiroidiana. Está provado que os baixos níveis de iodo estão associados ao desenvolvimento do bócio e do hipotiroidismo. Alguns sais de mesa e algas marinhas são ricos neste nutriente.
  2. Selénio: este micronutriente é essencial para assegurar a função da tiroide, bem como para fortalecer o sistema imunitário. O selénio pode ser encontrado nos cereais, castanhas do Brasil e alguns peixes.
  3. Vitamina A: a deficiência de vitamina A está ligada à disfunção da tiroide. Está presente em alimentos tais como fígado, ovos, óleo de peixe e vegetais.
  4. Zinco: trata-se de um dos minerais essenciais cujo papel é fundamental para a produção de hormonas da tiroide. É importante tomar um suplemento de cobre ao mesmo tempo que se toma um suplemento de zinco para evitar interferências.
  5. Ferro: este mineral é importante para o crescimento e desenvolvimento do corpo. A deficiência de ferro não só causa anemia, como também problemas relacionados com a tiroide. O ferro está presente em alimentos tais como marisco, frutos secos, carnes magras e vegetais.

Outros suplementos nutricionais benéficos para a saúde da tiroide que não podemos deixar de mencionar são: vitaminas E, D e B12, extrato de Guggul, extrato de Ginseng coreano e extrato de curcuma.

Glutamina, o aminoácido que fortalece o organismo

O nosso código genético utiliza até 20 aminoácidos para produzir proteínas. Um deles, é a glutamina. O aminoácido semi-essencial mais abundante e versátil do organismo. E porquê semi-essencial? Porque os investigadores garantem que o nosso corpo não é capaz de produzir suficiente glutamina. Isto significa que, em algumas situações clínicas especiais, é necessário uma contribuição extra deste aminoácido.

O que é a glutamina?

A glutamina é o aminoácido mais abundante no organismo. Apesar se ser considerado um aminoácido não essencial, porque pode ser sintetizado pelo organismo, existem casos em que os depósitos de glutamina podem esgotar-se devido a:

  • Alterações do sistema imune.
  • Mudanças na estrutura e função da mucosa intestinal.
  • Alteração do tecido linfático.

É este o motivo pelo qual a maioria dos especialistas aconselham compensar estas deficiências de glutaminas com a ingestão oral. A glutamina está envolvida em muitos processos metabólicos em diferentes órgãos e sistemas. Por tudo isto, a glutamina também é considerada o aminoácido mais versátil da fisiologia humana. Daí a sua importância como nutriente. Situações de exercício extremo ou estresse cirúrgico, bem como a utilização de corticóides causam uma maior captação de glutamina por parte do intestino.

Benefícios da glutamina para a saúde intestinal

Três estudos controlados demonstraram os benefícios da glutamina para a saúde intestinal. Mais de trinta adultos com excesso de peso receberam glutamina durante duas semanas e foi observada uma melhoria do equilíbrio da microbiota intestinal, pelo que a utilização de glutamina é considerada como um bom suporte na restauração da flora intestinal.

Do mesmo modo, 10 homens ativos foram tratados com glutamina ou placebo antes de realizar exercício intenso. O resultado foi uma menor permeabilidade gastrointestinal após o desporto. Aquilo que é conhecido como “fuga de intestino” está relacionado com vários distúrbios digestivos reduzidos graças à ingestão deste aminoácido.

Finalmente, num estudo mais amplo de 106 pacientes com síndrome do intestino irritável, foi-lhes administrada glutamina ou placebo, reduzindo o nível de gravidade da sua doença intestinal em até 50 pontos.

Outros benefícios descobertos da glutamina incluem:

  • Melhora a função imunitária.
  • Diminui a acumulação de amoníaco no sangue em atletas de alto nível.
  • Reduz a dor muscular após o exercício.
  • Modera a mucosite causada pela quimioterapia e radioterapia em doentes com cancro.
  • Alivia os sintomas em doentes com anemia falciforme.
  • Promove o funcionamento do Sistema Nervoso Central.

A ozonoterapia como tratamento complementar para o cancro

Antes de aprofundarmos este tema, importa deixar claro que a ozonoterapia nunca deve substituir qualquer outro tratamento oncológico. Antes pelo contrário, deve ser sempre utilizada como tratamento complementar. Partindo deste pressuposto, foi possível observar que a aplicação de gás de ozono sobre o corpo atrasa o crescimento de tumores.

Ozonoterapia e oncologia

Os estudos com ozono tiveram a sua origem em modelos animais de cancro nos anos 70. Atualmente, a ozonoterapia é aplicada como coadjuvante contra o cancro. Isto deve-se ao facto de ter sido provado que o ozono tem um efeito oxigenador nas células cancerígenas, atrasando assim o crescimento das neoplasias. Esta medicina alternativa tem como resultados:

  • O aumento do fluxo sanguíneo.
  • A oxigenação do tecido lesionado.
  • A regulação metabólica e a diminuição da acidose láctica.
  • O aumento do nível de antioxidantes.
  • A produção transitória de oxidação que afeta as células tumorais mas não as células saudáveis.
  • A diminuição dos processos inflamatórios.

De facto, há estudos realizados em doentes diagnosticados com cancro da mama tratados com ozonoterapia cujos resultados demonstram uma melhoria considerável em vários parâmetros imunológicos (imunomodulação do sistema imunitário). Se tivermos em conta que um dos fatores-chave do cancro é a inflamação causada pelos oxidantes, que favorece os processos oncológicos, pode dizer-se então que a aplicação de gás de ozono no corpo atenua a sua evolução.

Por conseguinte, conclui-se que a utilização da ozonoterapia é um complemento eficaz não só para reduzir os efeitos secundários dos tratamentos oncológicos como a quimioterapia e a radioterapia, mas também para melhorar a qualidade de vida dos pacientes através do reforço do seu sistema imunitário.

Prémio para o estudo sobre a utilização da ozonoterapia e do cancro

Neste sentido, o Hospital Universitário de Gran Canaria recebeu um prémio pelo estudo dos seus especialistas das Unidades de Investigação e Dor Crónica sobre os benefícios do ozono na gestão da toxicidade dos tratamentos do cancro.

Este estudo baseia-se principalmente nas provas científicas do tratamento do cancro com O3T. A investigação revelou que as células cancerosas humanas nos tumores da mama, pulmão e útero são inibidas pela terapia com O3T in vitro.

Em suma, embora ainda haja muita investigação a ser feita, pode-se dizer que o tratamento com ozono tem efeitos positivos na inibição das células tumorais dos pulmões, mama e útero.

Mantenha as suas células jovens através da autofagia

Cada célula do corpo contém proteínas e outros componentes que servem para propósitos metabólicos vitais, desde regular a função celular até facilitar reações bioquímicas.

Quando somos jovens, os nossos mecanismos celulares internos e o respetivo processo de limpeza integrado (autofagia) funcionam com a máxima eficiência. Isto permite que as células mais jovens limpem os seus direitos metabólicos.

A definição literal de autofagia é comer-se a si próprio. Neste processo, a célula consome e descompõe as partes e os resíduos celulares degradados.

Este processo de autofagia normal apoia a função dos tecidos saudáveis e promove a saúde geral .

Mas o envelhecimento e uma alimentação indevida contribuem para reduzir os índices de autofagia. 

À medida que a autofagia abranda, acumulam-se toxinas e produtos de resíduos metabólicos. Esta desaceleração compromete a função celular ideal.

O resultado é que a saúde e a função celular declinam rapidamente. Esta diminuição da autofagia tem estado ligada a muitas doenças do envelhecimento. 

Formas de estimular a autofagia

A investigação demonstrou que durante os períodos de jejum intermitente ou restrição calórica , quando os nutrientes são escassos, as células ativam a autofagia por si próprias. O exercício físico também estimula a autofagia. 

A nível celular, existem duas proteínas reguladoras com um papel fundamental no controlo da autofagia: mTOR e AMPK.

A proteína mTOR atua como sensor de nutrientes. Quando a ingestão calórica é elevada e os nutrientes são abundantes, a mTOR ativa-se e impede a autofagia.

 A inibição do excesso de atividade de mTOR, por outro lado, pode levar a um aumento da autofagia (eliminação dos resíduos celulares).

Dito de outra forma, o consumo constante de calorias nega às células envelhecidas a capacidade de limpar a casa através da autofagia.

 O jejum de 16 a 18 horas pode facilitar a autofagia, mas a maioria das pessoas necessitam de apoio complementar na forma de nutrientes que suprimam o excesso de mTOR.

A proteína AMPK é um ativador da autofagia. Ficou demonstrado que a estimulação da AMPK melhora a saúde metabólica e a vida útil das nossas células.

Os dois nutrientes que estimulam a autofagia

Com este conhecimento, os cientistas iniciaram a descoberta de formas eficazes de estimular a autofagia e encontraram dois nutrientes que podem estimular a autofagia: o flavonóide luteolina e a piperlongumina,

A luteolina pertence ao grupo de flavonóides de nutrientes vegetais. Encontra-se em várias frutas, vegetais tais como brócolos e ervas como salsa, camomila, tomilho, dente-de-leão, aipo ou cavalinha.

Foi demostrado que a luteolina aumenta a atividade de AMPK e inibe a sinalização de mTOR. Este efeito ativa aautofagia e com isso se melhora o metabolismo celular.

A piperlongumina é um composto isolado da planta de pimento comprido.

Tal como a luteolina, foi demonstrado na cultura de células e estudos com animais que a piperlongumina ativa a autofagia ao inibir a sinalização de mTOR e ativa AMPK. 

Mas a piperlongumina promove a autofagia de uma forma diferente da luteolina.

Uma proteína conhecida como beclin-1 é um ativador importante  da autofagia.
Outra proteína, designada Bcl-2, une-se à beclin-1 e bloqueia a sua capacidade para iniciar a autofagia.

A Piperlongumina provoca a libertação de beclin-1 e bloqueia a Bcl-2, o que permite ativar la autofagia.

Desta forma, a luteolina e a piperlongumina são promissoras para maximizar a autofagia saudável, rejuvenescer as células, e manter a função celular ideal.

A DAO e as consequências da sua carência

A enzima Diamina Oxidase (DAO) é a mais importante para metabolizar a histamina, produzida pela ingestão de alimentos ou proveniente desses alimentos. Isto porque muitos deles são ricos nesta substância, tais como queijos curados, morangos, tomates, etc., ou porque estão em mau estado devido à quebra da cadeia de frio como no caso do peixe, sendo produzidas grandes quantidades de histamina.

É por isso que a carência da DAO pode provocar vários problemas de saúde e transtornos e sempre que se verifica um funcionamento erróneo desta enzima, a consequência é uma alteração do metabolismo. As suas consequências são transtornos de todos os tipos, podendo mesmo provocar incapacitação e levar a situações de baixa médica.

PODE SOFRER DESTE TRANSTORNO SEM SE DAR CONTA

Infelizmente, fala-se cada vez mais da DAO, uma vez que está relacionada com vários transtornos, desde pele extremamente seca às enxaquecas.

Atualmente é relativamente fácil identificar esta deficiência, uma vez que podem ocorrer diferentes tipos de intolerâncias como a intolerância à lactose, ou a intolerância aos frutos secos. No entanto, se não estivermos atentos e se ignorarmos estes sintomas, uma vez que são mais facilmente associados a uma intolerância do que de a uma alergia, demora algum tempo e é difícil descobrir que estamos a sofrer deste défice no funcionamento da enzima DAO nos intestinos.

Os transtornos e sintomas relacionados com o déficit DAO são os seguintes:

-Dores de cabeça

-Enxaquecas

-Prisão de ventre

-Diarreia

-Intestino irritável

-Inchaço do ventre

-Pele seca

-Flatulência

-Pele atópica

-Psoríase

-Comichão

-Dores ósseas

-Dores musculares

-Cãibras

-Fibromialgia

-Fadiga crónica

-Em crianças e adolescentes Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e vómito cíclico.

Estes transtornos, até há relativamente poucos anos, receberam protocolos que não tinham em conta o défice da DAO. Felizmente, graças aos inúmeros estudos clínicos que têm sido realizados com a colaboração de neurologistas e gastroenterologistas, juntamente com especialistas em nutrição e dietética, foi possível demonstrar que este défice é a causa ou um dos motivos destes problemas.

20 por cento da população padece dos efeitos da DAO. Para além disso, um estudo meticuloso permitiu apuar que 87 por cento dos pacientes que sofrem de enxaquecas padecem desta carência e o mais surpreendente é que foi possível tratar 90 por cento dos mesmos com a introdução nas suas dietas da enzima DAO, com resultados surpreendentes que se traduziram na redução ou inclusivamente a eliminação da administração de fármacos.

As causas não estão bem definidas, parece existir uma predisposição genética, mas também foi provada a sua origem após a ingestão de certos medicamentos ou processos inflamatórios.

Todos conhecemos pessoas próximas de nós que após uma refeição e tendo bebido apenas um pouco de vinho, acabam por ficar com as bochechas vermelhas ou também com o nariz a pingar como se fosse uma constipação.

É muito provável que estas pessoas não sofram de uma intolerância, mas sim os efeitos da DAO.

TESTAGEM KINESIOLÓGICA

Para o teste kinesiológico, podemos usar os frascos de histamina e DAO que se encontra no kit de alergias. É altamente conveniente identificar os sintomas descritos anteriormente no nosso paciente e verificar se existe um problema mais grave com a histamina e inclusivamente com as intolerâncias alimentares, ampola de causticum a D30 ou a complementar Ca-Mg-fosfato.

Assim, a seguir e com uma AR fixa e prioritária, se a ampola de DAO obter essa AR, ficará claro que existe um problema devido à falta desta enzima.

CONSELHOS ALIMENTARES

  • Beber água em abundância durante o dia
  • Uma grande variedade de fruta, legumes e verduras contêm pouca histamina e podem, portanto, ser toleradas por quem é afetado pela DAO.
  • Controlar a ingestão de bananas, chocolate, citrinos, alimentos fermentados, tais como chucrute.
  • Aumentar a ingestão de nutrientes tais como Vitamina C e B6 (pistácios, batatas não fritas, pimentos, etc.).
  • A cebolas, o alho francês e o cebolinho, são benéficos.
  • Evite as bebidas alcoólicas, vinagre de vinho, produtos de soja fermentados, frutas e legumes embalados e doces.
  • Os óleos vegetais, legumes e as batatas não fritas são benéficos, sendo que pode utilizar especiarias.
  • Procure comer produtos frescos, não congelados ou reaquecidos.

Influência do microbioma nasal na gravidade das constipações

Os investigadores determinaram que a composição microbiana de bactérias que vivem dentro da cavidade nasal tem uma influência decisiva no tipo e na gravidade dos sintomas das constipações que se desenvolvem.

Por exemplo, uma investigação demonstrou que as pessoas cuja cavidade nasal tem uma maioria de bactérias estafilococos, tinham sintomas nasais mais graves que o resto das pessoas, demonstra uma nova investigação. Isto apesar das suas constipações serem causadas exatamente pela mesma estirpe de vírus.

Os investigadores descobriram que existiam seis tipos de microbiomas, segundo as bactérias que predominavam nesta parte do corpo dos voluntários, por isso, dividiram os participantes em seis padrões diferentes de microbiomas nasais. Os diferentes padrões foram associados a diferenças na gravidade dos sintomas. Também se descobriu que as composições se relacionavam com a carga viral e a quantidade de vírus da gripe dentro do corpo.

A descoberta surpreendeu inclusive os mais experientes investigadores em tosse e constipações que participavam na investigação. “A primeira surpresa foi ser possível identificar estas diferentes tipologias onde as pessoas se encaixam, e depois, o facto das mesmas parecerem ter importância na forma como se responde ao vírus. Também na gravidade da doença”. Tal e como disse o investigador Ronald B. Turner, da Faculdade de Medicina da Universidade de Virgínia. “Teve efeitos sobre a carga viral e a quantidade de vírus que se eliminou nas secreções nasais. Por isso, o microbioma de fundo, o padrão bacteriano de fundo no nariz, influenciou a forma como cada voluntário reagiu ao vírus e na gravidade do processo”.

O papel dos microorganismos na cavidade nasal

Os microorganismos que vivem no nariz não causam a gripe. Esta, por si própria, é evidentemente causada pelo vírus da gripe. Os investigadores ainda não conseguiram dizer se são os microorganismos do nariz os verdadeiros responsáveis pelas diferenças na gravidade dos sintomas, ou se isto se deve ao facto de existirem algumas características subjacentes do hóspede que o faça ser propenso a ter estafilococos no nariz e também o torne mais propenso a ficar doente. Isto também é muito provável, mas seria necessário realizar mais investigações para o determinar.

O que é certo é que se dá esta associação e esta correlação já comentada, pelo que é muito possível que o facto de uma maior proporção de estafilococos no nariz produza mais sintomas, mas que a causa última seja outra.

Por exemplo, os seus genes podem ser responsáveis tanto pela composição do seu microbioma nasal como pela sua reação ao vírus da gripe. Ou pode ser muito mais complicado que isso. “Não sei se existem características ambientais que também influenciem isso, quer seja por estar exposto à contaminação, ou seja alérgico, ou se algum número de coisas o poderia afetar”, disse Turner. “Mas suspeito que existe alguma interação entre o hóspede, o meio ambiente e o patógeno que determina com que microbioma se fica”.

Os investigadores testaram 152 microbiomas nasais dos participantes do estudo antes e depois de lhes transmitirem o vírus da gripe, descartando a possibilidade do vírus ou a doença resultante ter alterado a composição do microbioma de forma significativa.

Será que os probióticos poderiam encurtar a constipação?

Turner e os seus colegas estavam interessados em ver se administrar probióticos (bactérias benéficas) às pessoas, poderia melhorar os sintomas da constição ou afetar a composição dos seus microbiomas nasais. A resposta?: Não.

Para isso, os investigadores deram aos participantes do estudo um probiótico para beber. Não só não afetou os microbiomas nas suas cavidades nasais como não teve um grande efeito nos microbiomas nos seus estômagos. “Podemos detetar o probiótico no intestino com muita frequência. Não em todas as pessoas, mas com muita frequência”, disse Turner. “Realmente não influenciou significativamente o padrão microbiótico do intestino”.

É possível que a administração de um probiótico diretamente no nariz e através de um aerosol tenha mais efeito. Mas Turner, que tem investigado as constipações durante décadas, mostra-se céptico de que isso o possa afetar significativamente.

No final do estudo deixou no ar uma possível linha de investigação “Uma das coisas que seria interessante perguntar, e este seria um estudo completamente diferente, é, o que acontece se lhes administram antibióticos? É possível mudar a flora nasal administrando antibióticos? E isso é bom ou é mau? Estas são as incógnitas. “

Os investigadores publicaram as suas descobertas na Scientific Reports.

Nasal microbiota clusters associate with inflammatory response, viral load, and symptom severity in experimental rhinovirus challenge. Scientific Reports, 2018; 8 (1) DOI: 10.1038/s41598-018-29793-w

Stresse e saúde

Um estilo de vida stressante, sem tempo para si próprio pode alterar o equilíbrio delicado do organismo. Há fatores causais muito importantes que não estão relacionados apenas com o trabalho. Não ter tempo suficiente para si próprio é em si mesmo uma das principais razões de frustração que pode levar a um desequilíbrio hormonal significativo.

A raiva e a frustração têm um efeito devastador no corpo, produzindo mais adrenalina e noradrenalina do que as nossas glândulas supra-renais segregam no sangue. Consequentemente, e se esta situação não for permanente no tempo, este desequilíbrio hormonal aumenta o ritmo e a intensidade dos nossos batimentos cardíacos, aumenta a nossa pressão arterial e constringe os vasos sanguíneos nas glândulas excretoras do sistema digestivo. Além disso, reduzem o fluxo de sucos digestivos, incluindo os sucos gástricos e a bílis, em suma, retardam os nossos movimentos intestinais e, portanto, a absorção dos alimentos, inibindo a excreção da urina e das fezes, ou seja, causam prisão de ventre.

Isto faz com que, entre outras coisas, a função a nível digestivo não seja desempenhada corretamente, impedindo que os alimentos sejam corretamente digeridos e também que haja uma retenção de uma quantidade significativa de resíduos no nosso corpo. Isto produz um efeito congestivo da resposta ao stresse e origina uma indisposição significativa a nível celular que o corpo interpreta como uma alteração emocional.

Ficou provado, através de uma série de investigações, que o stresse crónico, ou melhor, a incapacidade de controlar este estado, é responsável por cerca de 90% das doenças, comumente designadas doenças psicossomáticas. Para o evitar, seria necessário não só uma limpeza física profunda ao nível dos emunctórios (rim, fígado, intestino) e um restabelecimento do equilíbrio da flora intestinal, mas também um tratamento que contribua para o relaxamento e que reforce o nosso auto-controlo emocional.

Teste stresse crónico

Para o provar em cinesiologia, podemos fazer um teste com um kit do sistema endócrino onde encontraremos uma ampola da designada substância P que é um neurotransmissor envolvido no aumento da resposta inflamatória e na regulação da resposta ao stresse e à ansiedade. Este neuropeptídeo está envolvido na permeabilidade celular. Quando confrontada com um estímulo stressante, potencialmente tóxico ou prejudicial para o organismo, e em condições de funcionamento fisiológico ideal, a substância P é ativada, impedindo a passagem do tóxico para a Barreira Hematoencefálica (HBB), e impedindo assim que as toxinas cheguem ao cérebro e o danifiquem.

Também podemos corroborar este diagnóstico testando a ampola de cortisol que normalmente estará em maior proporção em relação ao normal à tarde e à noite, impedindo um descanso adequado.

A resposta positiva e prioritária a estas substâncias no teste implicaria um problema real no controlo da ansiedade e do stresse por parte do doente e tudo o que leva a que a longo prazo os processos inflamatórios e as doenças degenerativas metabólicas e cancerígenas possam ser favorecidos.

Assim, no tratamento que devemos procurar a um nível depurativo, também devemos acrescentar uma mudança de hábitos e um tratamento que traga relaxamento e sobretudo que estimule o auto-controlo emocional, com diferentes terapias de relaxamento, e práticas tais como meditação, yoga, exercício físico, ouvir música relaxante, etc.

Plantas medicinais e a respetiva colheita

Neste capítulo vamos analisar alguns aspetos importantes das plantas medicinais utilizadas nas nossas terapias. O valor medicinal destas plantas deve-se à presença de uma substância química nos seus tecidos, o designado princípio ativo, que produz um efeito fisiológico no homem.

Muitos deles são extremamente complexos e outros são desconhecidos em termos da sua natureza química, enquanto outros princípios foram isolados, purificados, inclusivamente sintetizados ou copiados.

Princípios ativos

Normalmente, admite-se a seguinte classificação habitual que é dividida em seis categorias.

Alcaloides

Formam um grupo de compostos alcalinos com uma atividade fisiológica marcada. Os alcaloides incluem morfina, cocaína, nicotina, quinino, etc. Existem mais de 5000 identificados.

Mais de 90% dos alcaloides são encontrados em plantas floríferas.

Glúcidos

São um composto que quando hidrolisado produz um componente de um ou mais açúcares, tais como sacarose, maltose ou lactose que são dissacarídeos uma vez que têm dois monossacarídeos ligados, ou glicogénio de amido com um grande número deles (polissacarídeos). Também seriam considerados os oligossacarídeos caso fossem formados por 2 a 10 monossacarídeos unidos.

Quando não são hidrolisados, são chamados monossacarídeos e, como exemplo, podemos referir a glicose, frutose e ribose.

Óleos essenciais

Os óleos essenciais têm geralmente vários componentes químicos, derivados principalmente de terpenos ou compostos aromáticos.

Raramente consistem num único componente, mas contêm frequentemente álcoois, cetonas, aldeídos, fenóis, éteres, ésteres e outros compostos, bem como nitrogénio e enxofre. São carminativos valiosos, antitússicos, antisséticos orais para gargarejar, sprays e pomadas.

Borrachas e resinas.

As borrachas são polímeras de vários açúcares invulgares. Por outro lado, resinas são produtos da oxidação dos óleos essenciais. Ambos são utilizados como laxantes.

Óleos gordos

São ésteres de ácidos gordos, utilizados em emulsões e como agentes de purga

Sustâncias antibióticas

São compostos orgânicos complexos geralmente produzidos por fungos actinomicetos e bactérias, capazes em pequenas quantidades de inibir os processos vitais dos microrganismos. Antibiótico equivalente a anti (anti) vida (vios).

Devido à sua atividade inibitória ou destrutiva dos processos vitais da célula, cujo metabolismo interfere. A primeira descoberta foi a penicilina, embora ainda seja uma das mais importantes.

Recolha das plantas

Se precisarmos de pequenas quantidades de plantas, recorremos a plantas selvagens. No entanto, se forem necessárias grandes quantidades, recorre-se ao cultivo, geralmente devem ser tidos em conta os seguintes aspetos na recolha:

  • O conhecimento perfeito da especiaria a recolher.
  • O conhecimento do seu habitat, da composição da planta, que pode experimentar variações nos diferentes tempos e fases da sua vida, é fundamental.
  • Certifique-se de que não é fertilizada ou tratada com inseticidas, não colher nas proximidades de autoestradas, estradas ou trilhos de montanha, devem ser recolhidas em áreas isoladas, longe da poluição do tráfego ou de produtos químicos
  • Antes de colher uma planta, verifique a suavidade, época de floração, cor, forma, dimensões, bem como quaisquer marcas de identificação, tais como um aroma específico.
  • Evitar colher plantas demasiado secas ou demasiado húmidas.
  • Escolha um dia claro e ensolarado, a melhor altura para a colheita é de manhã, depois de o orvalho ter desaparecido. Ou seja, nunca nas primeiras horas ou ao pôr-do-sol.

Para os órgãos verdes que produzem hidratos de carbono, é aconselhável colhê-los de manhã, porque a síntese de hidratos de carbono só tem lugar durante o dia nas primeiras horas da manhã, quando a quantidade destes produtos inativos é menor. Isto representa um enriquecimento do fármaco em princípios ativos. Colher apenas partes saudáveis.

Verifique cuidadosamente a existência de bolor, podridão, parasitas ou caracóis. Separar da planta quaisquer folhas, estacas, terra ou pedras próximas, mas não a lavar (exceto as raízes e apenas algumas).

Dependerá da planta, mas a melhor altura para colher é quando a planta tiver o maior conteúdo de ingredientes ativos: as raízes e rizomas são colhidos no outono, quando os processos da planta tiverem cessado e no seu segundo ano, se a planta for bianual.

Partes das quais são obtidos os ingredientes ativos

  • Colher a casca na Primavera, antes do início do processo vegetativo.
  • As folhas devem ser colhidas quando a fotossíntese é mais ativa, o que geralmente ocorre no momento da floração, antes dos frutos e sementes amadurecerem.
  • As flores devem ser colhidas na altura da sua expansão total, escolhendo a altura do dia em que estão mais desenvolvidas, tendo em conta que após a fertilização, a cor é alterada e o seu aroma é, portanto, reduzido antes da polinização
  • Frutos antes ou após o período de maturação, ou seja, quando estão completamente desenvolvidos, mas não maduros, exceto alguns, como o anis ou o funcho.
  • Sementes quando completamente maduras, mas se possível antes de os frutos serem deiscentes

Testar as plantas

Para saber quais as plantas que são adequadas para qualquer tipo de sintoma e doença, pode ser usado um teste de fitoterapia geral, e para os problemas das próprias mulheres, pode ser usado um teste de plantas medicinais, que pode melhorar muitos dos sintomas da menopausa ou os da menstruação.

A desidratação corporal e o excesso de peso

O equilíbrio hídrico do organismo é um elemento fundamental da saúde das pessoas, muitas doenças ficam a dever-se a esta circunstância, na verdade, um dos testes que são realizados como teste prévio do teste kinesiológico é comprovar se o corpo está ou não hidratado, para tal, puxa-se ligeiramente o cabelo do paciente para comprovar se tem AR (Arm Reflex), em caso positivo, sofre de desidratação.

O equilíbrio hídrico adequado no corpo é um tema fundamental na saúde. Apesar de parecer estranho, a desidratação aparece frequentemente associada ao excesso de peso. Um dos motivos pelos quais tantas pessoas têm carência de água e sofrem de desidratação é o consumo elevado de bebidas carbonatadas com substâncias excitantes como colas, café, chá e outros refrescos. Para estas pessoas, estas bebidas são a sua principal opção sempre que sentem sede.


As bebidas que referimos são todas elas diuréticos importantes pelo que estimulam a micção, por exemplo, a cafeína do chá ou do café é uma toxina nervosa que é recolhida pelo corpo e que tenta eliminar mal nota a sua presença, fazendo-o através do sangue, o que provoca a intoxicação do organismo.


A melhor forma de eliminar estas toxinas do sangue é aumentar o consumo de água, desta forma estas substâncias tóxicas são diluídas e a sua excreção é facilitadas através da urina. Não devemos menosprezar a importância da hidratação com uma quantidade significativa de água, entre três quartos de litro e litro e meio, dependendo da pessoa e das circunstâncias. Como sabemos, o corpo humano tem uma percentagem de água que varia entre 70 e 80 %, dependendo da idade da pessoa, trata-se de uma percentagem semelhante à água que o nosso planeta contém.

Cada uma das dezenas de triliões de células do corpo dependem deste fluído purificador que permite a comunicação das células entre si e sustenta a vida do organismo e desempenha variadíssimas funções como as de ativar milhares de reações enzimáticas.


Muitas vezes, as células desidratadas, para se protegerem contra a perda da água, tornam as suas membranas praticamente impermeáveis à difusão da água, o que faz com que atraiam o excesso de gordura, incluindo o colesterol. Trata-se apenas de um mecanismo de sobrevivência, mas com consequências muito graves a longo prazo. Em pessoas muito desidratadas, evita que os resíduos metabólicos abandonem as células com consequências muito graves uma vez que algumas podem sofrer mutações cancerosas para sobreviver a este ambiente tóxico.

Para além disso, a desidratação provoca uma vontade de comer alimentos salgados, é por isso que produtos com sal como pipocas, batatas fritas e vários snacks são tão irresistíveis. Como sabemos, estes alimentos encontram-se entre os principais culpados do aumento de peso nas pessoas e da obesidade. Perante a necessidade de reter este líquido precioso, os rins precisam de capturar uma quantidade suficiente de sal ou sódio, o que fazem através dos sais armazenados no corpo. O que, por sua vez, agrava os efeitos de um organismo que já se encontra desidratado.


À medida que o corpo retém mais e mais água ou humidade através da ingestão de alimentos, a água é acumulada no fluxo externo das células uma vez que, como dissemos anteriormente, as membranas impermeáveis das células não podem absorver a água de que tanto precisam.

Se esta for uma situação permanente após muitos anos, só podemos reverter isto gradualmente. Uma ingestão repentina de água pode provocar uma congestão linfática, inflamações e em algumas situações inclusivamente a morte. É a designada “intoxicação por água”, um trastorno potencialmente grave na função cerebral, que ocorre quando se perde o equilíbrio eletrolítico normal do corpo como consequência de uma ingestão rápida de água.

O melhor é passar de uma desidratação grave para uma reidratação aconselhado por um profissional de saúde.


Tanto a água como os sais são absolutamente necessários para um equilíbrio do metabolismo da água e para criar suficiente energia hidroelétrica para manter a atividade celular. Beber água e eliminar bebidas estimulantes e debilitantes é geralmente o primeiro passo de um tratamento em caso de qualquer doença. Em alguns casos, bastará uma hidratação adequada e descanso.

Cuidado com os elixires orais com clorexidina

O primeiro estudo para analisar o efeito do elixir oral com clorexidina no microbioma oral constatou que a sua utilização aumenta significativamente a abundância de bactérias produtoras de lactato que reduzem o pH da saliva e podem aumentar o risco de cáries dentárias.

Uma equipa liderada pelo Dr. Raúl Bescos da Faculdade de Saúde da Universidade de Plymouth deu um elixir oral com placebo aos sujeitos durante sete dias, seguido de sete dias de elixir oral com clorexidina.

No final de cada período, os investigadores realizaram uma análise da abundância e diversidade de bactérias na boca, do microbioma oral, e mediram o pH, a capacidade de absorção da saliva (a capacidade de neutralizar ácidos na boca), concentrações de lactato, glicose, nitrato e nitrito.

O estudo, publicada na Scientific Reports, apurou que a utilização de elixir oral com clorexidina durante os sete dias originou uma maior abundância de espécies das famílias de Firmicutes e Proteobactérias, e menor de Bacteroidetes, TM7 e Fusobacterias. Esta mudança ficou associada a um aumento da acidez, patente num pH salivar mais baixo e capacidade de absorção.

De uma forma geral, constatou-se que a clorexidina reduz a diversidade microbiana na boca, embora os autores tenham advertido que é necessário aprofundar mais o estudo para determinar se essa redução na diversidade aumenta o risco de doença oral.

Uma das principais funções da saliva é manter um pH neutro na boca, uma vez que os níveis de acidez variam como resultado da comida e bebida. Se o pH da saliva cair demasiado, podem ocorrer danos nos dentes e na membrana mucosa, o tecido que envolve os dentes e no interior da boca.

O estudo também confirmou os resultados de estudos anteriores que indicam que a clorexidina altera a capacidade das bactérias orais de transformar nitrato em nitrito, uma molécula indispensável na redução da pressão arterial. Foram encontradas concentrações mais baixas de saliva e nitrito no plasma sanguíneo após a utilização elixir oral com clorexidina, seguido por uma tendência de aumento da pressão arterial sistólica. Os resultados apoiaram estudos anteriores conduzidas pela Universidade que mostraram que o efeito do exercício para reduzir a pressão arterial é significativamente reduzido quando as pessoas utilizam elixir oral antibacteriano em vez de água.

O Dr. Bescos afirmou: “Existe uma surpreendente falta de conhecimento e literatura que sustente a utilização destes produtos. O elixir oral com clorexidina é amplamente utilizado, mas o estudo tem sido limitado ao seu efeito sobre um pequeno número de bactérias relacionadas com doenças orais específicas, e a maioria tem sido feita in vitro.

“Acreditamos que este é o primeiro estudo a analisar o impacto da utilização de 7 dias em todo o microbioma oral em humanos.”.

A Dr.ª Zoe Brookes e a Dr.ª Louise Belfield, Professora da Faculdade de Odontologia da Península, da Universidade de Plymouth, são coautoras do estudo.

 O Dr. Belfield afirmou: “Subestimamos significativamente a complexidade do microbioma oral e a importância das bactérias orais no passado. Tradicionalmente, a opinião tem sido que as bactérias são más e causam doenças. Mas sabemos agora que a maioria das bactérias, na boca ou no intestino, são essenciais para a manutenção da saúde humana”.

O Dr. Brookes acrescentou: “Como médicos dentistas, precisamos de mais informações sobre como os elixires orais perturbam o equilíbrio das bactérias na boca, para que possamos prescrevê-los corretamente. Este documento é um primeiro passo importante para o conseguir”.

“Em resposta ao recente surto de COVID-19, muitos dentistas usam agora a clorexidina como pré-lavagem antes de realizarem procedimentos dentários. Precisamos urgentemente de mais informações sobre como funciona com os vírus”.

 

  • Universidade de Plymouth. (24 de março de 2020). O elixir bucal comummente utilizado poderia tornar a saliva significativamente mais ácida, mudar os micróbios. ScienceDaily. Retrieved June 27, 2020

 

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